Gamer Lifestyle

O blog do Fabão

Archive for julho \19\-03:00 2008

Íntegras: Metal Gear Solid 4 (Review 2, PS3) [GameMaster 42, 07/2008]

Posted by Fabão em 19 julho, 2008

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Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

A missão extrema de Snake

Sistema: PlayStation 3
Produção: Konami
Desenvolvimento: Kojima Productions
Lançamento: 12 de junho de 2008 (EUA)
Mais: http://www.konami.jp/mgs4/en/

A confortável poltrona preta e a iluminação noir convidam ao repouso, mas o copo de uísque, intocado, não deixa mentir: David Hayter está tenso. “Então, quem é David Hayter?”, pergunta Lee Meriwether, apresentadora do programa Celebridade Moralista. O desconforto do entrevistado é compreensível: ela, ícone da TV americana, Miss America em 1955, Mulher-Gato no filme Batman de 1966 e a voz sedosa da ainda sedutora Big Mama; ele, ídolo nos fóruns de internet, roteirista do filme X-Men e a eterna voz áspera de Solid Snake. Um conflito de gerações, um interrogatório, antes que entrevista, entrecortado pela própria condutora. O jovem artista mal tem chance de se posicionar, enquanto a reduzida platéia do minúsculo auditório e a presumida massa do outro lado da transmissão televisiva abraçam os sofismas de uma felina Meriwether. “Quais são os seus sonhos?”, prepara ela. “Bem, eu diria que o projeto dos meus sonhos…”, interrupção, sobreposição: “Deixe seus sonhos te guiarem. Uma mensagem de esperança para os jovens de hoje, de David Hayter”. E, na projeção acima da mesa de centro, os dois helicópteros que se bombardeavam chegam a um termo. Palmas. A Hayter, destroços incandescentes em queda, só resta a queixa muda: “Eu nunca disse isso…”

(Continue lendo após o “salto”)

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Íntegras: PlayStation Home [D&T PlayStation 114, 07/2008]

Posted by Fabão em 15 julho, 2008

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So lonely...
So lonely…

Esta coluna foi concluída há 20 dias e está na Dicas & Truques para PlayStation de julho, que já está nas bancas. Contudo, o momento me parece muito oportuno. Hoje concluiu-se o ciclo de coletivas de imprensa das três gigantes para a E3 2008 e, penso, foi um marasmo comparando-se aos anos passados. Eu esperava muito mais. Só uma grande surpresa? Francamente…

Bom, de volta ao ponto: enquanto a Sony continua prometendo sua megalomaníaca Home para o PS3, a Microsoft deu o pulo do gato e anunciou a Nova Experiência Xbox, integrando os avatares inspirados pelos Mii da Nintendo com a interação social da Home. Tudo estará disponível no Fall Update. Se tudo der certo, a Home também terá estreado a essa altura, mas o pensamento vertical e o excesso de ambição da Sony permitiram que a concorrente ganhasse terreno. É sobre o que eu falava na coluna…

Pesos e Medidas

Os percalços que a Sony está enfrentando com o seu PlayStation 3 (e o que a história da empresa diz sobre isso)

Já começou errado. No dia 1° de março de 2007, praticamente uma semana antes da coletiva de imprensa da Sony na Game Developers Conference, um site holandês divulgou informações sobre uma rede social do PlayStation 3 que usaria avatares. Naquele dia conturbado, o popularíssimo blog americano Kotaku publicou maiores detalhes, recebeu um ultimato da Sony para não levar a notícia ao ar, ignorou a advertência, entrou para a lista negra da empresa e virou notícia no mundo para, horas depois, voltar às pazes com a Sony. O conteúdo da notícia, então ainda um rumor, quase tinha se perdido no turbilhão do conflito.
De lá para cá, o serviço PlayStation Home passou de “salvador do PlayStation 3” aos olhos mais deslumbrados a “incógnita torturante” no portfolio da Sony. No serviço, cada usuário poderá criar sua contraparte digital com gráficos realísticos (uma abordagem diferente dos minimalistas Mii da Nintendo) e habitar seu próprio espaço virtual, que poderá ser adornado com itens conquistados de diversas maneiras. Será possível também conversar com outros habitantes virtuais e convidá-los para sua casa. Jogos poderão ter funcionalidades específicas dentro da Home, e também haverá arcades e outras atrações, como bilhar e boliche. Haverá espaço para eventos também. É possível, ainda, que incluam um serviço de entrega de pizzas. Ou não…
O lar da Sony tem aspirações de mansão. Não, de palácio de Dubai! Parece uma Babel que almeja o céu e nunca se conclui: era para estrear no final de 2007, foi movido para meados de 2008 e, depois, para final deste ano. E não me surpreenderia se ainda se arrastasse um pouco mais.
Desde aquele agitado dia de março, o pai do PlayStation, Ken Kutaragi, se aposentou e Phil Harrison, o evangelista da Home, deixou seu cargo na Sony para ir, entre todas as opções, para a Atari. Não importa: desde os alicerces, a Home parece uma construção sem mestre-de-obras, um lar sem direção. Em desenvolvimento desde 2005, esperou-se até maio deste ano para que o presidente da SCEE, David Reeves, admitisse a dispersão: “De certa forma, estávamos nos esquecendo dos gamers”.
Tanto tempo se passou que tivemos tempo para questionar: “Para que precisamos da Home mesmo?”. Agora a luta será pela relevância em um mundo que ignorou Second Life, foi dominado pelos Mii e já sinaliza o advento de avatares no Xbox 360. Tão melhor seria se a Sony inaugurasse um quarto & cozinha para depois construir novas dependências.
Enquanto a concorrência (leia-se: Xbox Live) só vem crescendo em cima de seus acertos, a Sony continua a lutar contra suas tenazes raízes. Ainda é, com poucas novidades, a empresa que consagrou o walkman, o disquete e o cd player sem precisar se ocupar com conteúdo. A Sony é, por excelência, uma empresa de hardware. Mais: é uma organização de estrutura predominantemente vertical, em que não há intercomunicação (ou há pouca) que possibilite que os produtos e serviços se integrem, que permita que a bendita XMB seja acessada durante os jogos.
Esforços recentes sinalizam novos tempos na companhia – a ascenção de Howard Stringer à presidência, o primeiro ocidental no cargo, é uma dessas ações. Só espero que as medidas não demorem a surtir efeito, pois já nem me importo mais de ser um “sem-teto digital” no condomínio conhecido como PlayStation 3, e é possível que o povo também fique cansado das promessas politiqueiras de “moradia para todos”.

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Íntegras: Metal Gear Solid 4 (Review 1, PS3) [Rolling Stone 22, 07/2008]

Posted by Fabão em 12 julho, 2008

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Esta é a resenha de Metal Gear Solid 4 que fiz para a Rolling Stone de julho (já nas bancas, capa do Barack Obama). Por ser um texto curtinho, é a síntese do que penso de MGS4. Esta semana eu terminei a minha crítica para a próxima edição da GameMaster, bem mais extensa e fundamentada. Daqui a algumas semanas, quando a revista já estiver nas bancas, publico essa versão aqui no blog. Por ora, fiquem com a da RS, que o Pablo Miyazawa gostou bastante (tanto que me ligou no domingo em que estava fechando a revista para elogiar, o que para mim não teve preço ^_^).

Metal Gear Solid 4

A lenda digital alcança a bela morte

Sistema: PlayStation 3
Produção: Konami
Desenvolvimento: Kojima Productions
Lançamento: 12 de junho de 2008 (EUA)
Mais:http://www.konami.jp/mgs4/en/

Os primeiros momentos de MGS4 são programáticos: após assistir a uma longa introdução – um monólogo do herói Snake enquanto desembarca em um cenário de guerra –, você assume o controle do personagem. Nem 10 segundos transcorrem até que tenha início outra longa seqüência não-interativa. Definitivamente, este é um Metal Gear, e, mais do que nunca, não é solo para pés virgens. Desde a trama, que pressupõe um jogador iniciado, até os controles, modernizados, mas alicerçados no modelo de 10 anos atrás, o jogo deixa bem claro que não fala com estranhos. Mesmo eventuais flashbacks estão lá para massagem mnemônica, não para contextualização. Não há concessões, apenas a mente do criador Hideo Kojima fluindo livremente, numa das obras mais autorais dos videogames. Seu prestígio possibilitou proezas tecnológicas, que servem de bela moldura para a sofisticada narrativa do herói que busca amarrar as duas pontas de sua existência. O drama de Old Snake é a apoteose da série, mas não faz pela mídia muito mais do que já fizeram os três episódios anteriores. Ainda é um produto que ama o fato de ser um videogame, mas não sabe ainda como lidar com suas ambições cinematográficas. No fim das contas, o solilóquio aqui é o do próprio Kojima, que impõe, soberano, sua visão e seu ritmo, não à revelia dos fãs, mas em função deles.

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Íntegras: Lair (Review, PS3) [D&T PlayStation 105, 10/2007]

Posted by Fabão em 6 julho, 2008

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Eu respeito Julian Eggebrecht e seu pessoal da Factor 5, não apenas pela trilogia Rogue Squadron mas também pelos clássicos Super Turrican 1 e 2 do Super NES (com músicas do pouco mencionado alemão Chris Hülsbeck). Porém, uma mancha em seu currículo é o controverso Lair, o jogo de PS3 que prometeu horrores e cumpriu pouco. Dizem que saiu uma atualização na PlayStation Network no dia 15 de abril deste ano, quase oito meses após o lançamento, que permite jogar com as alavancas analógicas e adiciona suporte a rumble para quem tem DualShock 3. Acho que foi mais um pedido de desculpas, mesmo que tardio, do que uma tentativa de salvar o jogo, já que o estrago estava feito. Tenho curiosidade em saber se o controle realmente mudou o jogo como alguns afirmam (uns mais entusiasticamente que outros), mas não tenho a menor vontade de ir atrás dele novamente e baixar a tal atualização. Alguém aí já experimentou os novos controles?

Também fico imaginando o que a Factor 5 estaria fazendo neste momento. Boatos apontam para Kid Icarus para Wii, mas também já falaram de Pilotwings no passado. Pelo jeito, a nova aliança é mesmo de volta com a Nintendo (mas ainda tenho uma esperança infantil de que seja um novo Turrican), e o produto deve ser anunciado na E3 2008, que está a meros oito dias de acontecer.

Enquanto o evento não chega, fique com minhas impressões de Lair, de quando ele só sabia bater asas com manobras sixaxianas. Depois do “salto”.

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Que serventia tem um crítico?

Posted by Fabão em 5 julho, 2008

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Na Íntegra publicada ontem, sobre as inconveniência dos agregadores de reviews, o Diego fez uma colocação muito, muito pertinente e interessante:

Não que eu queira soar cínico com essa pergunta mas… pra que serve um crítico afinal de contas? Já não está mais do que provado que manifestações artísticas (de qualquer tipo) possuem carga subjetiva demais pra serem avaliadas a rigor e enfiadas em rankings? E que o gosto pessoal dos avaliadores, críticos ou reviewers em 90% dos casos acaba pesando indevidamente em seus textos?
Pessoalmente, escolho meus games, livros e filmes baseado em impressões sensoriais, e não palavras escritas por pessoas que nem conheço o rosto.

Eu estava postando a reposta, quando percebi que estava ficando muito extensa e que o assunto levantado pelo Diego era interessante demais para ficar meio que escondido ali nos comentários. Como também adoro metalinguajar sobre crítica de jogos, resolvi elaborar melhor o assunto em um novo tópico para tentar responder à pergunta – não sem antes muito teorizar. Você confere o ensaio – e o convido a opinar sobre ele – depois do “salto”.

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Íntegras: Pensamento Metacrítico [GameMaster 41, 06/2008]

Posted by Fabão em 4 julho, 2008

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Íntegra do texto publicado na coluna Jogo Sério da GameMaster 41. E você, o que acha do Metacritic e similares?

Pensamento Metacrítico

Como os agregadores de reviews estão mudando a indústria

duas edições, aqui mesmo na minha coluna, insinuei como os sites Metacritic.com e GameRankings.com são inconvenientes para críticos de jogos. Basicamente, o que eles fazem é registrar as notas que os produtos recebem em análises e calcular uma média dessas pontuações. O Game Rankings compila reviews de jogos desde 1998 e o Metacritic estreou em 2001 e é o mais popular, já que também agrega notas de filmes, CDs de música, DVDs, seriados e livros. Há outros sites que fazem o mesmo, como o Rotten Tomatoes e o GameStats, mas a dupla em questão é a mais amplamente consultada para jogos eletrônicos.

Num primeiro momento, apenas os próprios críticos se importavam com esses sites, pois viam seu trabalho colocado num bacião para fins estatísticos. Depois a indústria passou a dar relevância para o recurso. Atualmente, uma quantidade de jogadores que não se pode ignorar cultiva o hábito de consultar o Metacritic e o Game Rankings para fazer suas decisões de compra.

Embora eu (e boa parcela dos críticos de jogos) considere esse pareamento nocivo para a profissão e margem para a banalização dos próprios jogos (pois implica que eles podem ser medidos por uma escala objetiva), é forçoso reconhecer que ele está moldando a indústria.

Não se vêem mais estampadas nas embalagens as frases de sites e revistas acompanhadas da boa nota, mas multiplicam-se os comunicados à imprensa que destacam a média do jogo no Metacritic. As ações de uma produtora podem cair (como no caso da Activision no lançamento de Spider-Man 3) ou subir (como as da Take Two na chegada de BioShock) com as pontuações obtidas no site. Desde 2004, a Warner Bros. usa o Metacritic como parâmetro para cobrar royalties de suas licenças. Não são poucas as produtoras que bonificam os desenvolvedores de acordo com as médias do Game Rankings (e não mais apenas segundo os números de vendas). Este ano, a Electronic Arts adiou alguns de seus jogos para oferecer mais qualidade, visando conquistar uma média agregada de 80 pontos ou mais no Metacritic (que foi de 72 em 2007). No final de maio, a Microsoft anunciou que vai tirar de catálogo jogos de Xbox Live Arcade com baixo desempenho – entre os fatores considerados, claro, a média do Metacritic: qualquer produto com pontuação abaixo de 65 é forte candidato ao corte.

É muito bom ver que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a qualidade, e quem ganha com isso somos nós, jogadores. Porém, o crédito que se dá aos agregadores de reviews é desmesurado. Primeiro porque crítica não é ciência exata, não se mede com números, e muito menos a estatística pode ser o seu metro – justo ela que suprime cegamente todas as nuanças que são tudo para a arte. Segundo porque há conflitos ideológicos entre os veículos considerados: 6,0 para uns é algo acima da média, para outros é um desastre completo. Terceiro porque as análises são feitas com relativa pressa (mesmo que demorem semanas, em alguns casos), não sendo possível ter uma clara percepção histórica, uma noção de como a obra se coloca numa tradição. Quarto, e talvez mais importante, porque a simples existência dos agregadores distorce o que poderia ser considerado um valor médio, já que pode haver analistas preocupados em não se distanciar do consenso, adequando seu veredicto à média. Essa média, por sua vez, tende a gravitar muito próxima à expectativa que se tem do produto, o que faz dela uma medida de popularidade antes que de qualidade.

Essa última ressalva é motivada, em grande parte, pelo caráter habitual das prévias de jogos, mas sobre isso falarei em outra oportunidade. Por ora, fica a constatação de que, certo ou errado, a indústria de games está buscando uma vacina para evitar uma reprise do crash de 1983.

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Como você joga?

Posted by Fabão em 2 julho, 2008

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Post curtinho, só para promover uma discussão interessante. Durante a madrugada passada, terminei Metal Gear Solid 4. Minhas impressões estão a caminho, e prometo uma análise aprofundada aqui no Gamer Lifestyle, mas o que quero discutir hoje é a maneira de jogar. Ao final da minha jornada com Snake, o contador marcava 35h11m23s. Isso é muito em comparação com amigos que terminaram pela primeira vez em 20 horas ou menos (claro, o jogo pode ser terminado em muito menos, mas me refiro aqui à primeira apreciação).

Tenho essa tendência a me demorar muito num jogo: dos últimos aos quais me dediquei, concluí Final Fantasy XII em 102 horas (quando eu decidi ver o final, pois continuei jogando muito mais depois disso), Kingdom Hearts II com 45 horas, Resident Evil 4 com 30 horas, Metal Gear Solid 3 com 29 horas, Zelda: Twilight Princess com 65 horas, Metroid Prime 3 com 23 horas (isso no relógio do jogo, que é picareta e não conta diversas coisas; estimo que tenham sido umas 35~40 horas reais), para citar alguns.

Por que demoro tanto? Porque não consigo resistir ao ímpeto de falar com todo mundo três vezes seguidas, retornar para ver o caminho “errado” quando percebo que estou indo pelo “certo”, completar atrações paralelas e ficar contemplando por alguns bons minutos cada nova sala visitada. Tenho amigos que jogam da mesma maneira, como também outros que preferem o jogo rápido, por razões várias.

E você, como procura aproveitar seus jogos? Por que prefere jogar assim? Diga lá.

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